História
A história do ÆTHER tem início em 1974, na cidade do Rio de Janeiro, quando os amigos ALBERTO CURI, VINICIUS BRAZIL e FERNANDO CARVALHO, ex-integrantes de bandas extintas, se juntam para a formação da banda de rock Magenta. Esta formação contava ainda com outro amigo, Wilman Jorge, na bateria.

Em 1977, com a saída de Wilman, a banda passa então a se chamar ROCKAMBOLE. Nesse período, o grupo já mostrava influências do rock progressivo.

Em 1983, com a inclusão de teclados tocados por CURI e guitarras sintetizadoras tocadas por VINICIUS, a banda se torna totalmente progressiva e recebe o nome de ALBATROZ. Começam então as primeiras gravações em estúdio. Com as músicas “Luz Esperança” e “Renascer” banda tem passagem marcante no Rio de Janeiro na Rádio Fluminense FM, especializada em rock, em cuja programação o hit “Renascer” permaneceu frequente por mais de seis meses.

Mesmo com a saída de FERNANDO em 85, a banda continua até 93 com CURI, VINICIUS e outro amigo baixista, CARLOS CESAR. Nesta época o nome ALBATROZ foi abandonado devido à existência de bandas homônimas.

Em 1995, novamente juntos, CURI, VINICIUS e FERNANDO formam o ÆTHER.

O nome ÆTHER vem do idioma grego, e representa "a real quintessência de toda a energia possível. É o agente universal responsável por toda e qualquer manifestação de energia nos mundos material, psíquico e espiritual. Uma das suas propriedades é o Som (a Palavra, o Verbo)"*. Define-se então a concepção conceitual da banda.

Com as facilidades proporcionadas pelo estúdio SoftMusic, de VINICIUS BRAZIL, um estúdio totalmente digital, fundado em 1988, a criatividade e as possibilidades de experimentações orquestrais fazem com que a banda comece a "viajar" na concepção de seu primeiro trabalho, sem as limitações de tempo e verba normalmente enfrentadas pela maioria das bandas. Afirma-se então o formato progressivo sinfônico, surgindo em 1999 o primeiro álbum, “VISIONS“, com a participação do baterista BRANDON RAMOS e de alguns músicos convidados como GLAUCO FERNANDES, nos violinos, e EDUARDO CAMPOS, no piano e alguns teclados. Este trabalho, conceitual em sua essência, foi composto em torno de "visões" musicais de imagens, eventos, momentos e situações.

Em 1999, devido à saída de BRANDON RAMOS por motivos profissionais e acadêmicos, o ÆTHER passa a ser integrado pelo baterista MARIO LEME (ex-integrante da banda BACAMARTE e, até 2001, ainda membro do KAIZEN), indicado por GLAUCO FERNANDES, de cujo grupo fizera parte.

Após apresentações ao vivo incluindo o RIO ARTROCK FESTIVAL 99, a banda começa a trabalhar na concepção de seu novo álbum, "INNER VOYAGES BETWEEN OUR SHADOWS". Este segundo álbum, lançado em novembro de 2002, contou ainda com a participação de GLAUCO FERNANDES, dessa vez tocando todo um set de cordas, além de solos.

Durante estes vinte anos, além de  VINÍCIUS, CURI e FERNANDO, diversos outros músicos,  antes de tudo amigos, passaram pela banda. Seus sentimentos, personalidades e sonhos estão gravados nesta essência que chamamos ÆTHER.

O primeiro álbum, “VISIONS”, é a maturação das sementes plantadas por todos estes amigos . O segundo álbum, "INNER VOYAGES BETWEEN OUR SHADOWS" é a confirmação destes conceitos.

Além dos dois projetos autorais, a banda teve participação em dois projetos conjuntos da revista Colossus com a gravadora Musea, ambas europeias, as adaptações musicais da “Odissey” (Odisseia) de Homero, em 2005, e de “Stories of H.P.Lovercraft” com a participação de José Carlos Batista Jr. na bateria.

Com a reformulação da banda em 2014, ADILSON ALEXANDRE JR., oriundo da banda SCARS SOULS, assumiu a batera da ÆTHER. Adilson foi uma indicação do amigo Claudio Dantas, da banda QUATERNA RÉQUIEM.